A turma que conheceu ou ficou sabendo da existência do Chelsea nos anos 2000, pós-Abramovich, e reclama da ascensão meteórica do clube, tem pouca noção sobre a história do tradicional clube de Londres. Essa moçada precisa conhecer mais do que urgentemente o estádio Stamford Bridge, uma das minhas paradas durante meu passeio pela Inglaterra. Construído em 1876 e inaugurado em abril de 1877, portanto, quase 20 anos do Chelsea, fundado em 1905, o Stamford Bridge passou por diversas transformações em sua história. Portanto, tradição é o que não falta por ali.
A chegada ao estádio é uma das mais agradáveis da capital inglesa. A estação Fulham Broadway de metrô fica a menos de cinco minutos de caminhada do Stamford Bridge, em um interessante trajeto que evita até mesmo a necessidade de atravessar a rua...
A primeira visão do estádio, pela West End, com uma fachada moderna e impactante, quase me fez esquecer que se tratava de uma construção que existe há quase 140 anos. No alto, o escudo do Chelsea e na entrada, a estátua de Peter Osgood, herói dos Blues na conquista da Recopa Européia de 1971, quando o clube bateu, no replay da decisão, em Atenas, o Real Madrid por 2 a 1. Osgood marcou no empate em 1 a 1 no primeiro jogo e fez um dos gols da vitória sobre os espanhóis. Antes, Osgood tinha sido decisivo na conquista da primeira FA Cup do Chelsea, em 1970, contra o Leeds, quando fez um dos gols da vitória de 2 a 1. Morto em 2006, sua identificação com o clube é tão grande que suas cinzas foram colocadas na marca do pênalti do lado da Shed End.
O Shed End, construído na parte sul do gramado, foi erguido em 1930 para dar aos torcedores com menos poder aquisitivo a chance de acompanhar as partidas, inclusive de pé. Em 1994, pós-relatório Taylor, o espaço deu lugar ao que é hoje, com cadeiras numeradas e, claro, uma capacidade menor. O local original onde o Shed End terminava foi preservado e foram afixadas fotos de ídolos históricos do clube ao longo de todo o muro.
Stamford Bridge segue o padrão de excelência dos estádios ingleses, com todas as suas peculiaridades, inclusive uma belíssima e moderna loja acoplada a uma das entradas (como pode ser conferida na foto acima).
Hoje com a capacidade para 41.837 torcedores, todos sentados, o Stamford Bridge já recebeu incríveis 82.905 fãs em um jogo contra o Arsenal em outubro de 1935. Hoje, com as cadeiras extremamente próximas do gramado, é ainda melhor apreciar a beleza do estádio. Como se pode notar pelas fotos abaixo, o nível de respeito é intenso - e sempre respeitado. Não se pode entrar na faixa amarela que separa as arquibancadas do gramado, entrar nele é uma ofensa e, apesar de o estádio ser um espaço aberto, é também proibido fumar.
O gramado, impecável, dispensa maiores comentários. Mais uma vez, para nós, brasileiros, chega a ser surpreendente a distância dos bancos de reservas para os torcedores. Imagine o que é ver um clássico, por exemplo, entre Chelsea e Manchester United, com uma série de estrelas mundiais sentadas a um ou dois metros de distância...
No estreito trajeto do vestiário para o gramado (abaixo) se tem a dimensão do tamanho do estádio e da imponência de Stamford Bridge que, pelo formato, dá a impressão de poder receber mais do que os 41 mil oficiais. Aliás, 41 mil é a média de público do Chelsea nos jogos em casa, o que levanta a questão de mais uma reforma em seu estádio.
Preservando a história de um clube tradicional, com raízes em um dos bairros mais charmosos e tradicionais de Londres, o Stamford Bridge é um dos marcos de uma cidade e de um país que respira futebol. E tudo com a mistura de modernidade, eficiência e tradição inglesa.
Capítulo 19 - Por dentro do Emirates Stadium
A chegada ao estádio é uma das mais agradáveis da capital inglesa. A estação Fulham Broadway de metrô fica a menos de cinco minutos de caminhada do Stamford Bridge, em um interessante trajeto que evita até mesmo a necessidade de atravessar a rua...
A primeira visão do estádio, pela West End, com uma fachada moderna e impactante, quase me fez esquecer que se tratava de uma construção que existe há quase 140 anos. No alto, o escudo do Chelsea e na entrada, a estátua de Peter Osgood, herói dos Blues na conquista da Recopa Européia de 1971, quando o clube bateu, no replay da decisão, em Atenas, o Real Madrid por 2 a 1. Osgood marcou no empate em 1 a 1 no primeiro jogo e fez um dos gols da vitória sobre os espanhóis. Antes, Osgood tinha sido decisivo na conquista da primeira FA Cup do Chelsea, em 1970, contra o Leeds, quando fez um dos gols da vitória de 2 a 1. Morto em 2006, sua identificação com o clube é tão grande que suas cinzas foram colocadas na marca do pênalti do lado da Shed End.
O Shed End, construído na parte sul do gramado, foi erguido em 1930 para dar aos torcedores com menos poder aquisitivo a chance de acompanhar as partidas, inclusive de pé. Em 1994, pós-relatório Taylor, o espaço deu lugar ao que é hoje, com cadeiras numeradas e, claro, uma capacidade menor. O local original onde o Shed End terminava foi preservado e foram afixadas fotos de ídolos históricos do clube ao longo de todo o muro.
Local exato onde terminava o muro da antiga Shed End.......tem hoje fotos de ídolos históricos, como Drogba....
Stamford Bridge segue o padrão de excelência dos estádios ingleses, com todas as suas peculiaridades, inclusive uma belíssima e moderna loja acoplada a uma das entradas (como pode ser conferida na foto acima).
Hoje com a capacidade para 41.837 torcedores, todos sentados, o Stamford Bridge já recebeu incríveis 82.905 fãs em um jogo contra o Arsenal em outubro de 1935. Hoje, com as cadeiras extremamente próximas do gramado, é ainda melhor apreciar a beleza do estádio. Como se pode notar pelas fotos abaixo, o nível de respeito é intenso - e sempre respeitado. Não se pode entrar na faixa amarela que separa as arquibancadas do gramado, entrar nele é uma ofensa e, apesar de o estádio ser um espaço aberto, é também proibido fumar.
O gramado, impecável, dispensa maiores comentários. Mais uma vez, para nós, brasileiros, chega a ser surpreendente a distância dos bancos de reservas para os torcedores. Imagine o que é ver um clássico, por exemplo, entre Chelsea e Manchester United, com uma série de estrelas mundiais sentadas a um ou dois metros de distância...
A impressionante distância do banco de reservas para os torcedores. Acima, o banco dos visitantes. Abaixo, o do time da casa
Apesar de ser um estádio antigo e que passou por várias reformulações, o Stamford Bridge tem instalações modernas. Os vestiários que o digam, com todo o conforto que oferece para os jogadores da casa e os visitantes.
Detalhe do confortável vestiário e da prancheta rabiscada por Villas Boas no jogo anterior à minha visita
No estreito trajeto do vestiário para o gramado (abaixo) se tem a dimensão do tamanho do estádio e da imponência de Stamford Bridge que, pelo formato, dá a impressão de poder receber mais do que os 41 mil oficiais. Aliás, 41 mil é a média de público do Chelsea nos jogos em casa, o que levanta a questão de mais uma reforma em seu estádio.
Preservando a história de um clube tradicional, com raízes em um dos bairros mais charmosos e tradicionais de Londres, o Stamford Bridge é um dos marcos de uma cidade e de um país que respira futebol. E tudo com a mistura de modernidade, eficiência e tradição inglesa.
P.S: Fãs do Chelsea. Os Blues terão mais espaço nesta série, em outros posts. Não percam!
Confira os outros capítulos da série
Capítulo 10 - Old Trafford, o teatro dos sonhos
Capítulo 11 - Carling Cup no Loftus Road, do QPR
Capítulo 12 - Goodison Park e suas únicas histórias
Capítulo 13 - Alessandro Shoenmaker, o preparador físico brasileiro do Nottingam Forest
Capítulo 17 - Museu do ChelseaCapítulo 11 - Carling Cup no Loftus Road, do QPR
Capítulo 12 - Goodison Park e suas únicas histórias
Capítulo 13 - Alessandro Shoenmaker, o preparador físico brasileiro do Nottingam Forest
Capítulo 19 - Por dentro do Emirates Stadium
Não é por acaso que sou fã e torcedor desse timaço. Elcio Tampieri - BH MG
ResponderExcluirFred, tambem fui neste interessante estadio. Voce percebeu o bar/restaurante com o nome de BRAZIL em frente ao estadio? É frequentado pelos jogadores brasileiros (Alex, Ramires, David e outros), assisti uma reportagem na Globo onde mostrou este estabelecimento (tenho foto de lá). Abracos.
ResponderExcluir@Futnewsmg da parabens pela reportagem !
ResponderExcluirEstadio tradicionalisimo dos blus o melhor time da europa "e se puder pesquise a rivalidade que existe entre milwall e west ham united pra ver se e essa rivalidade. Forte mesmo
ResponderExcluirsupreme clothing
ResponderExcluircurry 6
golden goose slide
golden goose sneakers
cheap jordans
golden goose
golden goose
paul george shoes
golden goose outlet
air jordan
replica bags blog find more l0j28v6p70 best replica bags online 2018 replica bags wholesale hong kong replica hermes bag w0h92e8s70 replica bags pakistan special info r3w34j1r89 best replica designer bags replica bags south africa
ResponderExcluirq6k29b1e83 u0e76w8r51 a2u50h8p24 s5v85v8f55 m9w00y6p50 i6l45o2t12
ResponderExcluir