Toda religião tem sua catedral matriz ou seu local de peregrinação, aquele onde todos os fiéis sonham em, pelo menos uma vez na vida, visitar. No futebol, a Meca, a Jersualém ou o Vaticano se concentram em um lugar: Wembley, em Londres, na Inglaterra. Nunca um estádio mexeu tanto com o imaginário dos fãs do esporte bretão como este.
Confesso que sempre tive uma ponta de decepção por não ter tido a oportunidade de ter visitado o estádio antes da reforma, iniciada em 2003, e que o transformou hoje em uma arena moderna e espetacular. Tinha a curiosidade de ver as antigas torres, as arquibancadas ainda com pilastras que impediam a visão de um outro espectador menos afortunado. A decepção se transformou em satisfação depois do que vi. É difícil dimensionar a magnitude do estádio.
Desde a entrada, ultra moderna, com lembranças incríveis como o travessão no qual rebateu a bola do gol mais importante (e polêmico) da história do futebol inglês, o terceiro, na final da Copa do Mundo de 1966, contra a Alemanha. Obviamente, torna desnecessário falar que o local é extremamente limpo, bem cuidado e organizado. Isso, definitivamente, é praxe nos estádios ingleses que visitei.
Se antes as torres gêmeas da entrada do antigo estádio, erguido em 1923, eram o marco de Wembley, agora o imenso arco é o que faz todos os londrinos e visitantes se lembrarem do local. Exatemamente pela dimensão do arco é que as torres, que ficaram pequenas demais, foram definitivamente retiradas.
Cada espaço do estádio é de se impressionar. Os vestiários, ultra modernos e funcionais, a sala de imprensa que mais parece um teatro, os espaços para recepção de visitantes e delegações e, claro o gramado, impecável. Multifuncional, o estádio pode receber diversos eventos, como shows (quando parte das arquibancadas, retráteis, dão lugar ao palco), jogos de rúgbi e até partidas de futebol americano. Neste caso, por exemplo, por se tratar de um esporte em que o número de pessoas nos vestiários é maior do que no futebol, há todo um esquema que permite a ampliação do espaço, que se torna confortável mesmo para um grupo bem maior do que o usual em jogos de futebol. O mesmo vale para os camarins em dias de shows. A acústica, aliás, é mais do que perfeita no local, que recebe todo o som produzido no local e ameniza qualquer encrenca com moradores. Não tem um vizinho que possa reclamar de barulho.
As torres não existem mais, mas o caminho para o Royal Box, onde a rainha e outras autoridades passam aos atletas taças e medalhas, ainda está lá, com assentos mais do que confortáveis e, durante as visitas, com uma belíssima réplica do troféu da FA Cup, a Copa da Inglaterra, cuja final é disputada anualmente em Wembley. Para se ter uma ideia da dimensão do antigo estádio em relação ao novo, inaugurado em 2007 no mesmo lugar, antes a distância do gramado para o Royal Box era de 39 degraus. Hoje, são 107.
A visão do gramado é espetacular e de onde qualquer torcedor possa sentar. Hoje, 90 mil pessoas, todas sentadas e sem nem um cisco para obstruir sua visão, estao espalhadas por três níveis (34.303 sentadas no nível mais baixo, 16.532 nas arquibancadas centrais e 39.165 assentos na parte mais alta). Espaços para pessoas com deficiência também são reservados e o telão tem uma definição de imagem que impressiona.
Acessível pela estação de metrô Wembley Park, o estádio original foi inaugurado em 1923, e fica no subúrbio londrino, na região noroeste da capital inglesa. Chegou a ter a capacidade oficial de 127 mil pessoas e o primeiro evento no local foi a final da Copa da Inglaterra de 1923, entre Bolton e West Ham, vencida pelo Bolton, por 2 a 0. Foi quando David Jack fez o primeiro gol da história de Wembley. Além das finais de Copas da Inglaterra, o estádio sempre recebeu os jogos da Seleção Inglesa e foi lá onde o English Team ergeu a Copa do Mundo de 1966.
Fechado em 2003, o velho Wembley deu espaço ao atual Wembley em 2007, quando voltaram a ser disputados no local jogos finais de copa, play-offs de divisões inglesas nferiores e até mesmo a decisão da Champions League deste ano, entre Manchester United e Barcelona (antes, no antigo estádio, as finais européias de 1963, 1968, 1971, 1978 e 1992 foram decididas lá). Mesmo reformado, Wembley não perdeu sua majestade.
Confesso que sempre tive uma ponta de decepção por não ter tido a oportunidade de ter visitado o estádio antes da reforma, iniciada em 2003, e que o transformou hoje em uma arena moderna e espetacular. Tinha a curiosidade de ver as antigas torres, as arquibancadas ainda com pilastras que impediam a visão de um outro espectador menos afortunado. A decepção se transformou em satisfação depois do que vi. É difícil dimensionar a magnitude do estádio.
Desde a entrada, ultra moderna, com lembranças incríveis como o travessão no qual rebateu a bola do gol mais importante (e polêmico) da história do futebol inglês, o terceiro, na final da Copa do Mundo de 1966, contra a Alemanha. Obviamente, torna desnecessário falar que o local é extremamente limpo, bem cuidado e organizado. Isso, definitivamente, é praxe nos estádios ingleses que visitei.
No alto, o travessão do polêmico gol da final da Copa de 1966, um boneco representando o goleiro alemão e uma frase, digamos, provocativa
Se antes as torres gêmeas da entrada do antigo estádio, erguido em 1923, eram o marco de Wembley, agora o imenso arco é o que faz todos os londrinos e visitantes se lembrarem do local. Exatemamente pela dimensão do arco é que as torres, que ficaram pequenas demais, foram definitivamente retiradas.
Cada espaço do estádio é de se impressionar. Os vestiários, ultra modernos e funcionais, a sala de imprensa que mais parece um teatro, os espaços para recepção de visitantes e delegações e, claro o gramado, impecável. Multifuncional, o estádio pode receber diversos eventos, como shows (quando parte das arquibancadas, retráteis, dão lugar ao palco), jogos de rúgbi e até partidas de futebol americano. Neste caso, por exemplo, por se tratar de um esporte em que o número de pessoas nos vestiários é maior do que no futebol, há todo um esquema que permite a ampliação do espaço, que se torna confortável mesmo para um grupo bem maior do que o usual em jogos de futebol. O mesmo vale para os camarins em dias de shows. A acústica, aliás, é mais do que perfeita no local, que recebe todo o som produzido no local e ameniza qualquer encrenca com moradores. Não tem um vizinho que possa reclamar de barulho.
As torres não existem mais, mas o caminho para o Royal Box, onde a rainha e outras autoridades passam aos atletas taças e medalhas, ainda está lá, com assentos mais do que confortáveis e, durante as visitas, com uma belíssima réplica do troféu da FA Cup, a Copa da Inglaterra, cuja final é disputada anualmente em Wembley. Para se ter uma ideia da dimensão do antigo estádio em relação ao novo, inaugurado em 2007 no mesmo lugar, antes a distância do gramado para o Royal Box era de 39 degraus. Hoje, são 107.
A visão do gramado é espetacular e de onde qualquer torcedor possa sentar. Hoje, 90 mil pessoas, todas sentadas e sem nem um cisco para obstruir sua visão, estao espalhadas por três níveis (34.303 sentadas no nível mais baixo, 16.532 nas arquibancadas centrais e 39.165 assentos na parte mais alta). Espaços para pessoas com deficiência também são reservados e o telão tem uma definição de imagem que impressiona.
Visão perfeita de todos os setores. No fundo, a parte onde está escrito "Wembley", se retrai em dias de shows
Acessível pela estação de metrô Wembley Park, o estádio original foi inaugurado em 1923, e fica no subúrbio londrino, na região noroeste da capital inglesa. Chegou a ter a capacidade oficial de 127 mil pessoas e o primeiro evento no local foi a final da Copa da Inglaterra de 1923, entre Bolton e West Ham, vencida pelo Bolton, por 2 a 0. Foi quando David Jack fez o primeiro gol da história de Wembley. Além das finais de Copas da Inglaterra, o estádio sempre recebeu os jogos da Seleção Inglesa e foi lá onde o English Team ergeu a Copa do Mundo de 1966.
Vista de Wembley a partir da estação de metrô Wembley Park, com os tradicionais ônibus de dois andares
Fechado em 2003, o velho Wembley deu espaço ao atual Wembley em 2007, quando voltaram a ser disputados no local jogos finais de copa, play-offs de divisões inglesas nferiores e até mesmo a decisão da Champions League deste ano, entre Manchester United e Barcelona (antes, no antigo estádio, as finais européias de 1963, 1968, 1971, 1978 e 1992 foram decididas lá). Mesmo reformado, Wembley não perdeu sua majestade.
Meu momento de contemplação frente a um dos estádios mais espetaculares que já vi
Clique abaixo para conferir os demais capítulos da série:
Capítulo 1 - Craven Cottage, o estádio do Fulham
Capítulo 2 - No Notts County, o clube mais antigo da Inglaterra
Capítulo 3 - Nottingham Forest e o City Ground
Capítulo 4 - Leyton Orient e seu Matchroom Stadium
Capítulo 6 - This is Anfield. O estádio mítico do Liverpool
Capítulo 7 - Vendo um jogo da Champions League no Emirates
Capítulo 1 - Craven Cottage, o estádio do Fulham
Capítulo 2 - No Notts County, o clube mais antigo da Inglaterra
Capítulo 3 - Nottingham Forest e o City Ground
Capítulo 4 - Leyton Orient e seu Matchroom Stadium
Capítulo 6 - This is Anfield. O estádio mítico do Liverpool
Capítulo 7 - Vendo um jogo da Champions League no Emirates
Capítulo 9 - Stamford Bridge, um senhor de 135 anos de idade
Capítulo 10 - Old Trafford, o teatro dos sonhos
Capítulo 11 - Carling Cup no Loftus Road, do QPR
Capítulo 12 - Goodison Park e suas únicas histórias
Capítulo 13 - Alessandro Shoenmaker, o preparador físico brasileiro do Nottingam Forest
Capítulo 14 - Na casa do Manchester City
Capítulo 15 - Museu do Liverpool
Capítulo 16 - Museu do Arsenal
Capítulo 10 - Old Trafford, o teatro dos sonhos
Capítulo 11 - Carling Cup no Loftus Road, do QPR
Capítulo 12 - Goodison Park e suas únicas histórias
Capítulo 13 - Alessandro Shoenmaker, o preparador físico brasileiro do Nottingam Forest
Capítulo 14 - Na casa do Manchester City
Capítulo 15 - Museu do Liverpool
Capítulo 16 - Museu do Arsenal
Muito bom, parabéns!
ResponderExcluirMajestade, mesmo. Impactante o novo Wembley.
ResponderExcluirAbraço
João Ricardo, blog FutPopClube.
FANTÁSTICO !!!
ResponderExcluirCada post seu que leio é melhor que o outro. Para quem gosta de futebol e história, são incríveis.
ResponderExcluirParabéns pelo belo trabalho!
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