Um dos maiores laterais do mundo, Marcelo fez o primeiro gol da Copa de 2014, só que contra, na partida com a Croácia. O fato, inusitado, foi pequeno perto de outros "gols contra" do Mundial
A Copa que começou com um gol contra só poderia terminar com um 7 a 1 sofrido pelos donos da casa, não é? E esse gol contra não foi de qualquer um. Um dos maiores laterais esquerdos de toda a história, o multicampeão Marcelo, do Real Madrid, teve o azar de empurrar a bola para as redes do Brasil na abertura da Copa do Mundo de 2014, em São Paulo, contra a Croácia. Pela primeira vez (e até começar a Copa da Rússia, única vez), um Mundial começava com um gol contra.
A Arena Corinthians, ou Itaquerão, pomposamente chamada pela Fifa de Arena São Paulo, recebeu 62.103 pessoas naquele 12 de junho. O público, incrédulo, viu Marcelo desviar um cruzamento da esquerda para o gol brasileiro logo aos 11 minutos de jogo. A bola que passou por toda a área do Brasil, passou também pelo goleiro Júlio César antes de encontrar as pernas de Marcelo e o gol. O Brasil empataria ainda no primeiro tempo, com Neymar, ganharia um pênalti de presente no segundo tempo, convertido por Neymar, e fecharia o placar de 3 a 1 com Oscar.
Marcelo entra nesta série sobre os jogadores que marcaram os primeiros gols de cada Copa do Mundo, que faço com o ilustrador André Fidusi, pelo lado contrário. O fato, histórico, não afeta em nada a trajetória do jogador. Na época, Marcelo tinha 26 anos e já era um dos maiores de sua posição no mundo. Habilidoso, forte no apoio e eficiente na defesa, o jogador revelado pelo Fluminense (abaixo, no traço do Fidusi) construiu uma carreira invejável.
Com 17 anos, já estava na equipe principal do tricolor carioca e abria seu currículo de conquistas com o Campeonato Carioca de 2005. Depois de eleito o melhor do Brasileirão de 2006, no ano seguinte já desembarcava em Madri. Com a camisa 12 do Real Madrid, Marcelo cresceu ainda mais e tomou conta da posição, sendo fundamental para a conquista de uma série de troféus. Venceu quatro edições da Champions League (o brasileiro que mais venceu, ao lado de Casemiro), tem na galeria quatro Campeonatos Espanhóis e duas Copas del Rey.
Estreou pela seleção brasileira em 2006, ainda com 18 anos, mas não foi à Copa de 2010, quando a equipe era comandada por Dunga. Só estrearia em Mundiais em 2014. Antes disso, pela seleção olímpica, foi bronze em 2008 e prata em 2012 nos Jogos de Pequim e de Londres, respectivamente. Já como titular absoluto e inquestionável da equipe principal, conquistou a Copa das Confederações em 2013.
Relembre o gol contra de Marcelo na abertura da Copa do Mundo de 2014
Massacre alemão
A desorganizada seleção de Felipão nunca convenceu na Copa do Mundo. Contou com a ajudinha da arbitragem para vencer a Croácia na estreia, apenas empatou com o México em Fortaleza e respirou na primeira fase apenas na vitória por 4 a 1 sobre Camarões, em Brasília. Nas oitavas, suou para eliminar o Chile nos pênaltis, em Belo Horizonte, e eliminou a Colômbia em Fortaleza tomando sufoco no final. Na semifinal, levou o histórico 7 a 1 da Alemanha, novamente em BH, e fechou a Copa levando 3 a 0 da Holanda na disputa pelo terceiro lugar.
O gol contra de Marcelo, que pouco significou para o Mundial em si, ficou longe de outros gols contra da Copa do Mundo do Brasil. Estádios superfaturados, elefantes brancos em cidades com pouco apelo para o esporte, entre outros problemas graves, jamais podem ser esquecidos, por melhor que tenha sido a competição em campo.
Alemanha tetra
A Alemanha coroou, no Brasil, um trabalho de base feito desde o início do século, responsável não só pela revelação de ótimos jogadores como também pela organização estrutural e a renovação constante de atletas. O estilo de jogo alemão, bem distante daquele estereótipo durão, se impôs logo no primeiro jogo, quando Portugal foi goleado por 4 a 0. Na primeira fase ainda, a Alemanha empatou com Gana (2 a 2) e venceu os Estados Unidos (1 a 0).
O maior sufoco que a Alemanha passou no Brasil foi nas oitavas, quando suou para vencer a Argélia, derrotada por 2 a 1 só na prorrogação. Depois, veio uma vitória apertada contra a França (1 a 0), o inesquecível massacre na semifinal do Mineirão e outra vitória difícil na decisão, o 1 a 0 contra a Argentina, na prorrogação, no Maracanã.
Confira os outros capítulos da série
A série ainda ganhará outro capítulo, com o desenho de André Fidusi do jogador que fizer o primeiro gol da Copa do Mundo da Rússia!
2006 - Philipp Lahm (Alemanha)
2002 - Bouba Diop (Senegal)
1998 - César Sampaio (Brasil)
1994 - Jurgen Klinsmann (Alemanha)
2002 - Bouba Diop (Senegal)
1998 - César Sampaio (Brasil)
1994 - Jurgen Klinsmann (Alemanha)
1958 - Agne Simonsson (Suécia)
1954 - Milos Milutinovic (Iugoslávia)
1950 - Ademir de Menezes (Brasil)
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