História Minimalista das Copas do Mundo (1962 a 1986)

Na segunda parte da série de cartazes minimalistas sobre as Copas, André Fidusi passeia pelo tricampeonato do Brasil, Maradona, as polêmicas de 66 e 78 e a Alemanha cirúrgica de 74


A primeira parte da História Minimalista das Copas, série genial de cartazes criada pelo ilustrador André Fidusi, publicada na última semana aqui no blog, fez sucesso. E é mesmo um trabalho de extrema qualidade. Chegou a hora de mostrar a segunda parte, com mais sete Copas do Mundo sendo apresentadas por meio de pequenos detalhes e de forma bastante sutil. Neste post, mostro o trabalho de Fidusi sobre os Mundiais de 1962 a 1986.

A segunda parte desta série começa com uma recriação espetacular da conquista do bicampeonato pela Seleção Brasileira no Chile, em 1962, quando um Pelé contundido saiu de cena e abriu espaço para o talento único de Garrincha, o gênio das pernas tortas, brilhar e conduzir a equipe ao título.


A polêmica final da Copa de 1966, realizada na Inglaterra e conquistada pelos inventores do futebol, foi caracterizada por Fidusi por meio de seu lance mais famoso. Nesse caso, a imagem vale mais do que mil palavras, definitivamente. E aí? A bola entrou ou não? 


Em 1970, a conquista definitiva da Taça Jules Rimet deu ao Brasil a condição de rei do futebol mundial, fato reforçado ainda mais pelas esplêndidas atuações de Pelé e sua trupe no México.


Vinte anos depois de derrotar, de forma pragmática, a Hungria na decisão de 1954, a Alemanha voltaria a vencer a melhor seleção da competição, a Holanda, cujo futebol total e inovador que ganhou o apelido de Laranja Mecânica, em referência ao filme histórico de Stanley Kubrick. Show de referências neste cartaz incrível do Fidusi.



Outra Copa polêmica, a de 1978 na Argentina, foi protagonizada pela suspeita facilidade com a qual os donos da casa derrotaram o Peru por 6 a 0, eliminaram o Brasil das finais e conquistaram seu primeiro título contra a Holanda. Quarenta anos depois, a história, como se vê no cartaz de Fidusi, ainda não foi bem explicada...



O canarinho, símbolo da Seleção Brasileira e tema da música do lateral-esquerdo Júnior, voou alto e fez muito sucesso em 1982. Naquela Copa, o Brasil mostrou um futebol jamais resgatado e para sempre engaiolado pela eficiente Itália. Os italianos derrotaram os alemães na final e o Brasil sequer chegou à semifinal. Ficou a impressão de que a decisão da Copa da Espanha aconteceu mais cedo.


De volta ao México em 1986, a Copa do Mundo foi um torneio de um jogador só. Maradona fez de tudo naquele Mundial, inclusive um de seus gols mais marcantes. E que não foi com o pé... Resumo melhor da Copa do que Fidusi fez no cartaz, impossível.








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