História Minimalista das Copas do Mundo (1930 a 1958)

Série criada pelo ilustrador André Fidusi resume, de forma sutil, o que aconteceu nos Mundiais. Neste post, a primeira parte da série que será apresentada aqui no blog


O período de Copa do Mundo permite que eu mostre sempre por aqui trabalhos especiais sobre o tema, que é rico demais e nunca envelhece. O André Fidusi, parceiro de longa data, criou uma série sensacional, com cartazes minimalistas de todos os Mundiais, que publiquei aqui mesmo no blog durante a Copa de 2014. É tão bom, mas tão bom, que merece ser revisto. Agora, vou publicar a primeira parte dessa história espetacular, compreendendo os Mundiais de 1930 a 1958. Nos próximos dias, não perca o restante dessa criação genial, na qual Fidusi resume com habilidade e sutileza o que aconteceu nas Copas.




A criação da Copa do Mundo e a decisão vencida pelo Uruguai, em casa, em 1930, diante da Argentina, abre a série (acima), que retrata de forma direta, mas sem ser agressiva, a situação política do planeta, pano de fundo para os cartazes dos Mundiais conquistados pela Itália em 1934 e em 1938. Confira os dois cartazes abaixo:







Depois do intervalo forçado pela Segunda Guerra Mundial, a Copa do Mundo chegou ao Brasil em 1950, ano da inauguração do Maracanã, de show brasileiro em (quase) todas as partidas e da decepção simbolizada pelo silêncio na derrota em casa para o Uruguai, que levantava sua segunda taça. Tudo retratado com perfeição no cartaz abaixo:


Quatro anos depois, a Hungria, comandada por Puskas, assombrou o mundo. A disparidade técnica era tão grande que a equipe ficou vários anos sem perder e chegou a aplicar 8 a 3 na Alemanha na fase de grupos. Naquele jogo, porém, os alemães esconderam o leite, não entraram com sua equipe principal e nem de longe pareceu o time que logo depois, na final, derrotaria os mesmos húngaros por 3 a 2, de virada. Se o 8 a 3 foi apenas uma vitória a mais, o 3 a 2 valeu a taça. O cartaz da Copa da Suíça, realizada em 1954, mostra esses dois momentos decisivos daquele Mundial.


O mundo do futebol foi um até 1958 e outro depois da Copa da Suécia, quando o garoto Pelé, de 17 anos, se apresentou ao planeta (com direito a assessoria de luxo). Simples assim. O cartaz abaixo, sobre o Mundial na Escandinávia diz tudo.





Comentários