Artilheiro do Lyon e do Bordeaux, Bernard Lacombe precisou de 30 segundos em campo para marcar o primeiro gol do Mundial da Argentina
Ainda não foi em 1978 que alguém conseguiria ver um gol no jogo de abertura de uma Copa do Mundo. Repetindo o que tinha acontecido em 1966, 1970 e 1974, a partida disputada em um dia separado, antes da estreia de todas as seleções, ficou no 0 a 0, desta vez entre Alemanha e Polônia, no dia 1º de junho. O gol inaugural, porém, não demorou a sair. Logo no primeiro minuto do jogo entre Itália e França, no dia 2, Bernard Lacombe colocou a bola na rede e marcou seu nome na história. Abaixo, o francês no traço de André Fidusi, com quem divido essa série sobre os jogadores que marcaram o primeiro gol de cada Mundial.
O jogo entre franceses e italianos foi realizado no estádio José María Minella, em Mar del Plata, diante de um bom público, de 42.373. As equipes já mostravam naquele dia, pelo Grupo 1 da Copa de 1978, as bases que iriam brilhar na Espanha, em 1982, quando a Itália conquistou o tri e a França chegou à semifinal.
Campanha discreta
Em 1978, porém, a França de Lacombe e Platini fez uma campanha discreta. Perdeu aquela partida para a Itália por 2 a 1 e, na sequência, foi derrotada por 3 a 1 para a Argentina. Já eliminada, se despediu da Copa com uma vitória por 3 a 1 sobre a Hungria, único jogo que Lacombe ficou de fora naquele Mundial. O gol foi o mais rápido mais feito por um jogador francês em todas as Copas do Mundo. Para efeito oficial, a Fifa considera o gol marcado a 1 minuto de jogo. Na verdade, Lacombe demorou apenas 30 segundos para marcar.
Confira os gols de Itália 2 x 1 França e o tento marcado por Lacombe em 1978
A campanha ruim foi um ponto baixo de Lacombe na seleção francesa. O atacante fez parte da ótima equipe de 1982, eliminada na semifinal pela Alemanha nos pênaltis. E participou, como reserva, da melhor campanha da história da França antes da Copa de 1998, a conquista da Eurocopa de 1984. O pequeno atacante (1,71m) fez, no total, 38 jogos pela seleção e marcou 12 gols.
Artilheiro e campeão na França
Lacombe fez mesmo história na Ligue 1, a primeira divisão francesa. Com 255 gols por Lyon, Saint-Etienne e Bordeaux, Lacombe é o segundo maior artilheiro da principal competição do país, atrás apenas do argentino Delio Onnis, que marcou 299. Lacombe foi tricampeão francês pelo Bordeaux (1984, 1985 e 1987) e bicampeão da Copa da França (1973 pelo Lyon e 1987 pelo Bordeaux).
Com 128 gols, é até hoje o quarto maior artilheiro da história do Lyon, único clube de sua carreira como treinador, entre 1996 e 2000. Como dirigente, foi responsável por levar vários brasileiros para o clube, entre eles Juninho Pernambucano, Cláudio Caçapa, Edmílson, Cris e Fred, base do time que conquistou sete Campeonatos Franceses seguidos. No Bordeaux, além dos vários títulos, Lacombe deixou sua marca como artilheiro. Com 138 gols, segue como o terceiro maior goleador da história do clube. Uma marca relevante.
Título argentino e campeão moral
Em 1978, se a França ficou no meio do caminho, Itália e Argentina seguiram e cada um foi para um dos grupos semifinais. Na época, apenas o campeão da cada chave disputava a final. A Argentina, cercada de polêmica, chegou à decisão após a goleada de 6 a 0 sobre o Peru e foi campeã diante da Holanda. A Itália ficou com o quarto lugar, perdendo o terceiro posto para o Brasil, que saiu sem perder do país vizinho, o que lhe valeu a alcunha de "campeão moral", fato reforçado também com o suposto favorecimento aos donos da casa na goleada sobre o Peru.
O jogo entre franceses e italianos foi realizado no estádio José María Minella, em Mar del Plata, diante de um bom público, de 42.373. As equipes já mostravam naquele dia, pelo Grupo 1 da Copa de 1978, as bases que iriam brilhar na Espanha, em 1982, quando a Itália conquistou o tri e a França chegou à semifinal.
Campanha discreta
Em 1978, porém, a França de Lacombe e Platini fez uma campanha discreta. Perdeu aquela partida para a Itália por 2 a 1 e, na sequência, foi derrotada por 3 a 1 para a Argentina. Já eliminada, se despediu da Copa com uma vitória por 3 a 1 sobre a Hungria, único jogo que Lacombe ficou de fora naquele Mundial. O gol foi o mais rápido mais feito por um jogador francês em todas as Copas do Mundo. Para efeito oficial, a Fifa considera o gol marcado a 1 minuto de jogo. Na verdade, Lacombe demorou apenas 30 segundos para marcar.
Confira os gols de Itália 2 x 1 França e o tento marcado por Lacombe em 1978
A campanha ruim foi um ponto baixo de Lacombe na seleção francesa. O atacante fez parte da ótima equipe de 1982, eliminada na semifinal pela Alemanha nos pênaltis. E participou, como reserva, da melhor campanha da história da França antes da Copa de 1998, a conquista da Eurocopa de 1984. O pequeno atacante (1,71m) fez, no total, 38 jogos pela seleção e marcou 12 gols.
Artilheiro e campeão na França
Lacombe fez mesmo história na Ligue 1, a primeira divisão francesa. Com 255 gols por Lyon, Saint-Etienne e Bordeaux, Lacombe é o segundo maior artilheiro da principal competição do país, atrás apenas do argentino Delio Onnis, que marcou 299. Lacombe foi tricampeão francês pelo Bordeaux (1984, 1985 e 1987) e bicampeão da Copa da França (1973 pelo Lyon e 1987 pelo Bordeaux).
Com 128 gols, é até hoje o quarto maior artilheiro da história do Lyon, único clube de sua carreira como treinador, entre 1996 e 2000. Como dirigente, foi responsável por levar vários brasileiros para o clube, entre eles Juninho Pernambucano, Cláudio Caçapa, Edmílson, Cris e Fred, base do time que conquistou sete Campeonatos Franceses seguidos. No Bordeaux, além dos vários títulos, Lacombe deixou sua marca como artilheiro. Com 138 gols, segue como o terceiro maior goleador da história do clube. Uma marca relevante.
Título argentino e campeão moral
Em 1978, se a França ficou no meio do caminho, Itália e Argentina seguiram e cada um foi para um dos grupos semifinais. Na época, apenas o campeão da cada chave disputava a final. A Argentina, cercada de polêmica, chegou à decisão após a goleada de 6 a 0 sobre o Peru e foi campeã diante da Holanda. A Itália ficou com o quarto lugar, perdendo o terceiro posto para o Brasil, que saiu sem perder do país vizinho, o que lhe valeu a alcunha de "campeão moral", fato reforçado também com o suposto favorecimento aos donos da casa na goleada sobre o Peru.
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