Estádio Luis Franzini, o vizinho de um parque de diversões

Há pouco mais de três anos, quando estive em Montevidéu, conheci o estádio do Defensor, o Luis Franzini, que vai ser palco hoje do jogo do time da casa contra o Cruzeiro. Inaugurado em 1963, guarda aspectos de estádios pequenos como os que estamos acostumados a ver no interior do Brasil. O estádio tem capacidade oficial de 18 mil pessoas, número que, em uma primeira olhada, acho muito para o local.

O acesso às arquibancadas de madeira (acima) e uma visão do estádio a partir de uma rua vizinha (abaixo)

 

A impressão de ser um estádio menor do que ele é oficialmente anunciando é reforçada pelas arquibancadas de madeira e sem cobertura, coladas ao gramado. O placar, pequeno e situado em uma placa acima das arquibancadas, também me remeteu a alguns usados no interior do país nos famigerados campeonatos estaduais. Não precisa dizer que não me inspirou lá muita confiança e segurança.....

O estádio fica no Parque Rodó, um espaço mais do que agradável da capital uruguaia. A curiosidade é que lado a lado dos muros do Luis Franzini funciona um parque de diversões,  o que gera imagens bem diferentes, como as de uma pista de carrinhos bate-bate com o placar ao fundo.

Sim, o estádio do Defensor fica colado em um parque de diversões e as arquibancadas se misturam aos brinquedos

Outro aspecto que me surpreendeu, se tratando de um clube que vai mandar alguns jogos da Libertadores lá, inclusive contra times de porte, como o Cruzeiro, é  a estrutura precária de seu redor. Se o Parque Rodó é muito bonito, o mesmo não se pode dizer de alguns portões de entrada e das bilheterias. E, mais ainda, da incrível porta que dá acesso ao vestiário do clube visitante, a última foto, que encerra este post. Com arame farpado acima de um pequeno muro, é um cenário bem menos atraente do que o Mineirão, onde o Cruzeiro está acostumado a jogar.

Vista de um portão de acesso e de parte das bilheterias

A incrível porta que dá acesso ao vestiário do visitante