A espetacular campanha do Atlético no Campeonato Brasileiro teve, até agora, 10 vitórias em 12 jogos, mas poucas foram conquistadas com tamanha autoridade como a de ontem, contra o Santos, no Independência. Com um domínio absoluto, o Galo comandou o jogo, superou os erros da arbitragem comandada por Antônio Denival de Moraes e fez 2 a 0 colocando o time paulista na roda no segundo tempo.
A vitória, que aconteceu com tranquilidade, poderia ter vindo com ainda mais sossego. Bem postado em campo, o Atlético teve um gol de Jô anulado de forma equivocada aos 13 minutos de jogo, mas isso não foi motivo para o time perder a tranquilidade. A princípio, exagerou um pouco na quantidade de chutões para frente, na tentativa de fazer com que Jô fizesse o trabalho de pivô. Depois, quando colocou a bola no chão, se impôs definitivamente.
O Santos, muito fechado e tentando conseguir sucesso nos contra-ataques, teve uma única chance, quando a partida ainda estava 0 a 0, e João Pedro cabeceou na trave após uma cobrança de escanteio - aliás, a defesa formada por jogadores altos do Atlético não pode permitir uma troca de passes de cabeça dentro da área, vacilo que já aconteceu em outros jogos.
Depois desse raro lance do Peixe, só deu Galo. Comandado por Marcos Rocha, que fez uma partida brilhante, o Atlético encurralou o Santos. Três minutos depois de levar a bola na trave, o time mineiro também acertou a trave paulista, com Marcos Rocha. E o lateral foi o responsável por, aos 42 minutos, dar um passe perfeito para Danilinho fazer 1 a 0.
No segundo tempo, com a vantagem conquistada, o que se viu em campo foi uma equipe entrosada, com alto índice de acertos de passes, eficiência na marcação e jogadas velozes pela esquerda, com Bernard. Ronaldinho, mesmo bem marcado, mostrava eficiência nos passes e prendia a bola sempre com o objetivo de dar espaço para os companheiros. O Galo teve outro gol, de Bernard, anulado equivocadamente, aos 14 minutos, mas parece nem ter ligado para isso e fez 2 a 0 com Réver aos 20, em outra jogada que passou por Marcos Rocha.
A partir daí, Victor foi exigido apenas uma vez, em uma cabeçada de Henrique, e provou porque a torcida festejou sua contratação. Com absoluto controle, o Atlético criou oportunidades, manteve a posse de bola e mostrou boa ligação entre os setores da equipe. Foi quando ficou nítida a qualidade do time quando põe a bola no chão. Foi assim que conseguiu as vitórias que o mantém na liderança. Ainda falta muita coisa, mas a alegria da torcida é justificada. O elenco tem qualidade, está unido, entrosado e vibrando com o bom momento. Elementos que podem fazer o Galo voar alto neste Brasileirão.
Foto: Bruno Cantini/Atlético
Fred, análise precisa. O Galo ganhou com muita autoridade e todo o time se portou bem. De todos, apenas o Serginho, para mim, não deveria estar em campo.
ResponderExcluirAcho que a torcida e o time não devem, como antigamente, preocuparem-se com a arbitragem (que de fato errou).
Abraço.
O Atlético dominou o jogo, mas só depois do 1º gol. Antes o Santos conseguiu fechar o time do Galo todo, tanto é que quase abriu o placar primeiro com uma bola na trave. Mas por favor, vamos parar de encher a bola do Atlético, pois não enfrentou nenhum time de frente-a-frente, o único foi o SÃO PAULO, e eles perderam. Corinthians reserva, Palmeiras reserva e agora o Santos sem 9 titulares, o resto foi time morto. Saberemos se o Galo está bom mesmo se ganhar do Vasco, Botafogo, Fluminense e Cruzeiro com autoridade igual você falou no post.
ResponderExcluirReconhecer qualidades é uma virtude que, neste momento, a sua cegueira provocada pela paixão clubistica não deixa acontecer. Alegações de toda sorte são feitas tentando menosprezar a melhor campanha de todos os tempos na era dos pontos corridos. Tudo bem, não peço que assuma a qualidade do GALO, mas que saiba ao menos interpretar números, estatísticas e scouts amplamente favoráveis ao Glorioso alvinegro. Afinal, a melhor campanha, o ataque mais positivo, a defesa menos vazada, o time que mais acerta passes, que mais finaliza no campeonato, não são tão difíceis de serem enxergados.
ExcluirSaudações Alvinegras
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirJúnior Souza,
ResponderExcluirVocê incluiu o Cruzeiro na lista dos times a ser batidos. Deve ter sido erro de digitação.
Peça ao blogueiro para corrigir.
Um abraço,
Alexandre