O Atlético comprovou ontem, em sua estreia oficial em 2012, que a manutenção de uma base é um bom caminho para poder ter uma temporada competiviva. Com a espinha dorsal de 2011 mantida, o time passou longe de erros típicos de entrosamento que costumam acontecer no início do ano, teve uma atuação segura, controlou a partida e venceu o limitado Boa Esporte por 2 a 0, na abertura do Campeonato Mineiro.
Com Leandro Donizete ao lado de Pierre, o time mostrou mais consistência defensiva, apesar de perdido a melhor saída de bola de Fillipe Soutto. A dupla de volantes protegeu bem a zaga, que teve pouco trabalho e foi firme, sem invenções. O bom trabalho de marcação e a inoperância completa do Boa permitiu que os laterais Carlos César e Richarlyson se mandassem para o ataque e participassem de várias jogadas ofensivas. Óbvio que essa moleza não será a mesma quando o Galo encarar equipes mais fortes.
Pierre mostrou vontade e foi importante no sistema de marcação
A aguardada estréia de Escudero teve muitos pontos positivos. Eu esperava um pouco mais de velocidade do argentino, mas quando a bola chegou aos seus pés, sempre foi devolvida com qualidade, como no gol de Bernard, jogador que dá muitas opções, se movimentando por todos os lados do campo. Jogando mais recuado do que em sua passagem pelo Grêmio, Escudero pode se readaptar ao que fazia na época de Vélez, quando atuava mais como um meia de criação. Claro que não podemos levar em conta o desempenho em apenas um jogo, mas Escudero pode ser muito útil pelo o que mostrou ontem.
No ataque, a movimentação de Bernard, as chegadas de Carlos César e os passes de Escudero favoreceram André, que me pareceu mais motivado do que em 2011. Guilherme, nitidamente mais fino, apareceu mais para o jogo do que em suas péssimas exibições do ano passado. A escalação de Guilherme mudou um pouco a configuração da equipe que foi treinada durante toda a semana com Danilinho, mas ainda assim o atacante foi uma boa opção. Lembrando, mais uma vez, que a fragilidade do adversário ajudou e muito para que o Atlético encontrasse espaços.
Torcida tem todo direito de protestar após a goleada diante do Cruzeiro
A vitória sem sustos e o controle do jogo foram bons sinais para o Atlético. O próximo passo é reconquistar a torcida, que ontem vaiou, levou faixas e chegou a ficar de costas para o gramado, ações em protesto pela vergonhosa goleada de 6 a 1 sofrida diante do Cruzeiro, na última rodada do Brasileirão do ano passado. Protestos mais do que justos. A apatia e a falta de comprometimento que o time mostrou naquela partida ainda não foram engolidos pela torcida. E realmente não devem ser. Sem violência, sem qualquer tipo de agressão, os atleticanos têm mesmo que colocar a boca no trombone. Enquanto isso, parecem que terão pelo menos um time mais entrosado e competitivo neste início de ano.
Fotos: Bruno Cantini/Atlético
Com Leandro Donizete ao lado de Pierre, o time mostrou mais consistência defensiva, apesar de perdido a melhor saída de bola de Fillipe Soutto. A dupla de volantes protegeu bem a zaga, que teve pouco trabalho e foi firme, sem invenções. O bom trabalho de marcação e a inoperância completa do Boa permitiu que os laterais Carlos César e Richarlyson se mandassem para o ataque e participassem de várias jogadas ofensivas. Óbvio que essa moleza não será a mesma quando o Galo encarar equipes mais fortes.
Pierre mostrou vontade e foi importante no sistema de marcaçãoA aguardada estréia de Escudero teve muitos pontos positivos. Eu esperava um pouco mais de velocidade do argentino, mas quando a bola chegou aos seus pés, sempre foi devolvida com qualidade, como no gol de Bernard, jogador que dá muitas opções, se movimentando por todos os lados do campo. Jogando mais recuado do que em sua passagem pelo Grêmio, Escudero pode se readaptar ao que fazia na época de Vélez, quando atuava mais como um meia de criação. Claro que não podemos levar em conta o desempenho em apenas um jogo, mas Escudero pode ser muito útil pelo o que mostrou ontem.
No ataque, a movimentação de Bernard, as chegadas de Carlos César e os passes de Escudero favoreceram André, que me pareceu mais motivado do que em 2011. Guilherme, nitidamente mais fino, apareceu mais para o jogo do que em suas péssimas exibições do ano passado. A escalação de Guilherme mudou um pouco a configuração da equipe que foi treinada durante toda a semana com Danilinho, mas ainda assim o atacante foi uma boa opção. Lembrando, mais uma vez, que a fragilidade do adversário ajudou e muito para que o Atlético encontrasse espaços.
Torcida tem todo direito de protestar após a goleada diante do CruzeiroA vitória sem sustos e o controle do jogo foram bons sinais para o Atlético. O próximo passo é reconquistar a torcida, que ontem vaiou, levou faixas e chegou a ficar de costas para o gramado, ações em protesto pela vergonhosa goleada de 6 a 1 sofrida diante do Cruzeiro, na última rodada do Brasileirão do ano passado. Protestos mais do que justos. A apatia e a falta de comprometimento que o time mostrou naquela partida ainda não foram engolidos pela torcida. E realmente não devem ser. Sem violência, sem qualquer tipo de agressão, os atleticanos têm mesmo que colocar a boca no trombone. Enquanto isso, parecem que terão pelo menos um time mais entrosado e competitivo neste início de ano.
Fotos: Bruno Cantini/Atlético
Analise perfeita. Concordo plenamente. Estamos no começo e carece de uma analise quando o Galo enfrentar um adversario mais forte e o entrosamento aumentar.
ResponderExcluirtem que protestar muito ainda. Apoio incondicional não dá mais!
ResponderExcluir@Galo_dePrata13