Um Cruzeiro quase irreconhecível estreou muito mal ontem no Campeonato Brasileiro. Contra um time claramente inferior, o time de Cuca deu a impressão que entrou desligado e deu a entender que achava que ganharia a qualquer momento do limitado Figueirense. Mas não fez tanto para isso e perde pontos que podem fazer falta depois.
Como eu falei aqui no blog quando o Cruzeiro foi eliminado da Libertadores pelo Once Caldas, o time é bom, mas quando algumas peças não funcionam ao mesmo tempo a coisa fica feia. Fábio tem crédito de sobra, mas saiu mal no lance do gol do time catarinense. Antes mesmo, fez boas defesas. Henrique continua abaixo de seu nível habitual. Roger e Montillo sumiram do jogo. O argentino, aliás, fez uma de suas piores partidas com a camisa do Cruzeiro. Gilberto, na lateral, foi mais efetivo e mostrou melhor desempenho ofensivo do que os meias. Um jogador que eu imaginei que faria mais falta é Victorino, mas Léo e Gil se comportaram bem. Mas o uruguaio é, claro, titularíssimo. Com ele em campo, talvez sobrecarregasse menos os volantes, que jogaram mais recuados e participaram pouco da ligação com os meias e atacantes.
Mas nenhum setor é mais importante para o Cruzeiro do que o ataque. Quando funciona é um tormento para os adversários, mas quando os dois, juntos, estão abaixo do nível habitual, o time sente claramente. Velozes, Wallyson e Thiago Ribeiro se movimentaram menos do que de costume, entraram poucas vezes na área e, quando isso aconteceu, Thiago Ribeiro desperdiçou uma chance incrível.
As alternativas de Cuca também trouxeram poucos benefícios para o time. Dudu entrou perdido, Ortigoza mostrou toda sua limitação técnica e Fabrício teve pouco tempo para tentar mudar alguma coisa. Em boa forma, na minha opinião, deve ser titular da equipe. Algumas carências celestes ainda precisam ser supridas. A lateral é uma delas. Paraná apenas quebra o galho na lateral direita e, se Vítor não mostrar bola suficiente para assumir a posição, as demais opções, como Pablo ou o deslocamento de Leandro Guerreiro para o setor, não são as mais qualificadas.
Ao que tudo indica, foi apenas um deslize, um outro dia ruim. Continuo achando o Cruzeiro uma equipe forte e com possibilidades de brigar lá em cima no Campeonato Brasileiro, como ressaltei na minha análise antes da competição, que pode ser conferida aqui. Por outro lado, está claro que faltam peças no banco com capacidade de mudar o panorama de uma partida. Ainda mais em um campeonato que suspensões e contusões são mais do que habituais.
Foto: Terra
Como eu falei aqui no blog quando o Cruzeiro foi eliminado da Libertadores pelo Once Caldas, o time é bom, mas quando algumas peças não funcionam ao mesmo tempo a coisa fica feia. Fábio tem crédito de sobra, mas saiu mal no lance do gol do time catarinense. Antes mesmo, fez boas defesas. Henrique continua abaixo de seu nível habitual. Roger e Montillo sumiram do jogo. O argentino, aliás, fez uma de suas piores partidas com a camisa do Cruzeiro. Gilberto, na lateral, foi mais efetivo e mostrou melhor desempenho ofensivo do que os meias. Um jogador que eu imaginei que faria mais falta é Victorino, mas Léo e Gil se comportaram bem. Mas o uruguaio é, claro, titularíssimo. Com ele em campo, talvez sobrecarregasse menos os volantes, que jogaram mais recuados e participaram pouco da ligação com os meias e atacantes.
Mas nenhum setor é mais importante para o Cruzeiro do que o ataque. Quando funciona é um tormento para os adversários, mas quando os dois, juntos, estão abaixo do nível habitual, o time sente claramente. Velozes, Wallyson e Thiago Ribeiro se movimentaram menos do que de costume, entraram poucas vezes na área e, quando isso aconteceu, Thiago Ribeiro desperdiçou uma chance incrível.
As alternativas de Cuca também trouxeram poucos benefícios para o time. Dudu entrou perdido, Ortigoza mostrou toda sua limitação técnica e Fabrício teve pouco tempo para tentar mudar alguma coisa. Em boa forma, na minha opinião, deve ser titular da equipe. Algumas carências celestes ainda precisam ser supridas. A lateral é uma delas. Paraná apenas quebra o galho na lateral direita e, se Vítor não mostrar bola suficiente para assumir a posição, as demais opções, como Pablo ou o deslocamento de Leandro Guerreiro para o setor, não são as mais qualificadas.
Ao que tudo indica, foi apenas um deslize, um outro dia ruim. Continuo achando o Cruzeiro uma equipe forte e com possibilidades de brigar lá em cima no Campeonato Brasileiro, como ressaltei na minha análise antes da competição, que pode ser conferida aqui. Por outro lado, está claro que faltam peças no banco com capacidade de mudar o panorama de uma partida. Ainda mais em um campeonato que suspensões e contusões são mais do que habituais.
Foto: Terra
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