O Atlético soube aproveitar muito bem a fragilidade do Avaí e as deficiências que foram ainda mais ressaltadas pela eliminação do time catarinense na semifinal da Copa do Brasil no meio da semana, em casa, pelo Vasco. Se impôs, mostrou tranquilidade para virar o jogo e somou três pontos importantes fora de casa, que dão moral, a liderança provisória e a manutenção do processo de evolução da equipe, rota ascendente desde a reta final do Campeonato Mineiro. Veja mais detalhes do jogo na arte de Frederico Ribeiro, acima.
O meio-campo continua sendo o motor do time. Fillipe Soutto mantém uma regularidade impressionante e facilita o trabalho dos laterais, cada vez melhor protegidos. Richarlyson fez muito bem a cobertura e ainda teve participação ofensiva destacada, especialmente no primeiro gol, quando participou efetivamente do lance. Toró foi mais apagado e, na minha opinião, em breve vai perder o espaço. Giovanni brilhou menos do que de costume, mas manteve a qualidade, com toques precisos e rápidos.
O trabalho do meio-campo reflete no bom desempenho dos outros setores. O ataque, mesmo discreto ontem, mostrou uma tímida evolução. Magno Alves deu os espaços de sempre e manteve o bom nível de acerto de passes. Guilherme ainda sente a falta de ritmo de jogo, mas tem técnica suficiente para mudar essa situação em breve.
Outra questão a ser ressaltada é o treinamento. Ficou claro ontem, pelos gols em jogadas aéreas e pelo trabalho em conjunto, que o time treina bem e está se entrosando cada vez mais, inclusive com jogadas (bem) ensaiadas. A evolução segue em curso.
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