Não tinha mesmo como parar o Barça. O jogo de ontem em Wembley deixou isso bem claro. Foi notória a superioridade do time catalão sobre o Manchester, que apenas em poucos momentos lembrou o bom time que é. E mesmo que jogasse o seu máximo seria muito difícil evitar a quarta conqusita da Champions League dos blaugranas. Veja mais detalhes do jogo acima, na arte de Frederico Ribeiro. Para ver os gols, clique aqui.
Alex Ferguson reconheceu após a partida que era impossível parar Messi. Se alguém notório por suas declarações precisas e diretas disse isso, não tem como discutir. E foi o próprio Ferguson que deu ao Barcelona a chance de trabalhar a bola com espaço. Para vencer o time de Guardiola era preciso uma marcação eficiente e nenhuma brecha. Mas a brecha foi dada logo a Xavi, que fez um passe preciso para Pedro fazer 1 a 0. As brechas continunaram. Não se pode deixar Messi trabalhar a bola com tempo e espaço. Assim, o argentino mata mesmo. E matou o jogo quando fez 2 a 1. O terceiro gol, de Villa, foi uma consequência natural de um jogo que estava plenamente dominado pelo Barça.
Ferguson errou na final contra o Barça em 2009, quando colocou um Park perdido em campo, e voltou a errar em 2011. Desta vez, um nervoso Valencia se excedeu nas faltas e foi muito pouco útil ofensivamente. Nani desde o início seria uma opção melhor. O isolamento de Chicharito também foi fatal - ainda mais com Rooney tendo que voltar constantemente. De repente, um jogador mais fixo como Berbatov pudesse ser uma opção para vencer a defesa espanhola. Giggs jogou abaixo de seu nível habitual e Scholes, outra cabeça pensante dos Red Devils, estava no banco. Para complicar, em sua despedida, Van Der Sar errou também. Me pareceu mal posicionado nos dois primeiros gols do Barcelona.
Quando uma série de fatores como os que listei acima se juntam, fica difícil vencer um time comum. Quando se trata de Barcelona, então... Além de tudo o que se sabe, da posse de bola, da técnica genial de Messi, das incríveis trocas de passes, do coletivo insuperável, muitos operários fizeram seu trabalho com precisão para deixar as estrelas brilharem. Mascherano e Busquets cumpriram com louvor as funções de marcação, Piqué foi muito eficiente, enquanto Abidal, que nem parece ter sido operado há dois meses, foi muito bem, assim como Daniel Alves.
Resumindo, foi a vitória do melhor. Incontestável.
Com a conquista, o Barcelona se iguala a Bayern de Munique e Ajax, que têm, cada, quatro títulos. O time catalão é o quarto da lista de campeões europeus. Real Madrid (9), Milan (7) e Liverpool (5) são os três primeiros. A Espanha é o país com o maior número de títulos da Champions League, agora com 13. A Itália tem 12, enquanto a Inglaterra segue com 11. De quebra, o Barcelona se tornou o primeiro clube a festejar duas vezes uma Champions League no mítico estádio de Wembley, em Londres. Os catalães venceram em 1992, sua primeira conquista, contra o Sampdoria. Manchester United, Liverpool, Ajax e Milan foram os outros clubes a festejarem conquistas no tradicional estádio. Wembley teve um dia especial e a Champions League foi fechada com chave de ouro. É, definitivamente, o campeonato de futebol mais interessante do mundo.
É fato que parar o Barça é muito difícil, quase impossível mas o Manchester não conseguiu fazer o minimo. Também acho que o Fergunson errou na escalação de Park e Valencia. Um meio-campo com Giggs, Nani e Scholes e Carrick centralizados daria mais consistência ao Manchester.
ResponderExcluirRealmente venceu o melhor da Europa, o melhor do mundo.
todo mundo fica impotente diante desse Barcelona. Já virou até psicologico, já bate um medo antes do jogo começar.
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