Brasil freguês da França: "Histórias da Bola" no Minas Esporte

Foi ao ar hoje, no Minas Esporte, da Band, mais um "Histórias da Bola", coluna que apresento semanalmente no programa. Desta vez, o tema foi o confronto entre Brasil e França, um dos maiores carrascos da Seleção Brasileira. Veja no vídeo abaixo como foi a coluna, com imagens de jogos históricos entre as duas seleções, que voltam a se enfrentar amanhã, no Stade de France, em Paris.




 
Motivos para a freguesia não faltam. A França foi o adversário que mais eliminou o Brasil da Copa do Mundo (1986, 1998, este na final, e em 2006). Além disso, foi o rival que venceu o Brasil pela maior diferença de gols em um Mundial. Exatamente os 3 a 0 de 1998. A coisa está tão feia que a última e única vitória brasileira em um jogo oficial contra a França aconteceu na semifinal da Copa de 1958, 5 a 2, com três gols de Pelé. Não bastasse isso, a França impediu a conquista que falta ao futebol verde-amarelo ao vencer a disputa da medalha de ouro nas Olimpíadas de 1984, em Los Angeles.
A última vez que o Brasil venceu a França foi em um amistoso em Paris, em 1992, por 2 a 0, gols de Luís Henrique e Raí. Depois, foram 5 jogos, com três derrotas e dois empates. O último gol brasileiro contra os franceses aconteceu em 2001, feito por Ramón, na derrota de 2 a 1 pela Copa das Confederações.

Mano
O jogo de amanhã não vai servir para quebrar marcas, mas para mostrar um pouco mais da cara que Mano Menezes pretende dar à equipe que vai jogar a Copa América no meio do ano. É o segundo teste de peso do treinador, que perdeu para a Argentina no Catar no final do ano passado. Além dos vizinhos, Mano encarou e venceu Estados Unidos, Irã e Ucrânia.
A maior novidade está no gol. Júlio César volta à seleção depois da Copa de 2010, quando falhou no jogo decisivo contra a Holanda. A base do time está ganhando corpo, com Daniel Alves e André Santos nas laterais (apesar de eu preferir Marcelo, do Real Madrid, na esquerda) .Thiago Silva e David Luiz, agora no Chelsea, formam a zaga, que tem como opção Breno, ex-São Paulo e hoje no Bayern. No ataque, a dupla Robinho e Pato deve ser mantida. Foi o setor que mais brilhou nos primeiros jogos de Mano. Pato é o artilheiro dessa nova era, com 3 gols, e Robinho, em boa fase no Milan, o capitão.
Novidades, mesmo, só no meio-campo. Renato Augusto e Jádson foram chamados pela primeira vez, enquanto Anderson retorna à seleção após voltar a ganhar mais espaço no Manchester. Lucas, Ramires, Hernanes, Sandro e Elias já parecem ter conquistado a confiança do técnico. A base está aí e será reforçada por, pelo menos, Ganso e Neymar.

Comentários

  1. Como comecei a me interessar por futebol em 1958, quando ganhamos de 5-2 da França. Fizemos sete, ainda anularam dois.

    Até os anos 80, a França não nos assustava. Perdemos em 1986 porque Telê mexeu errado.

    Em 1998, o Brasil era favorito e não entrou em campo naquela maldita e mal explicada final. Em 2006, tampouco. Jogando, no futebol, sempre ganhamos da França.

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  2. Nelson, tanto não assustava que não deixou de ser uma surpresa a vitória francesa nas Olimpíadas de 1984. Os clubes franceses também têm desempenho internacional pífio (só venceram uma Champions League, em 1993, com o Olympique), mas não dá para negar que tem muito francês bom de bola (Platini, Zidane, Giresse, Vieira, Henry, etc). Em 98, mesmo com 100% das condições, os franceses eram melhores do que time bagunçado do Zagallo.

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  3. Muito bons seus quadros na Band! Até eu, que não gosto de futebol, curti! Rola de dedicar uma semana ao Vila, hein? O Leão merece!
    Parabéns!
    Dani Mello

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