Campeonato Carioca: Ronaldinho e Fluminense



O campeonato estadual que vai receber Ronaldinho Gaúcho e que terá o atual campeão brasileiro em cena, o Fluminense, é outro exemplo de inchaço. No Campeonato Carioca, que começa amanhã, o regulamento é o mesmo de sempre, o vencedor da Taça Guanabara enfrenta o vencedor da Taça Rio na final, caso o mesmo clube não vença os dois turnos. Também continuam divididos em dois grupos, sendo que em um turno, as equipes se enfrentam no mesmo grupo e depois no outro. Ok. Mas precisa ter 16 clubes? O Rio perdeu mais uma ótima chance de fazer um campeonato para (no máximo) 12 clubes, dois grupos de seis, e dar mais qualidade à competição e mais descanso para os principais clubes. Uma pena.

Em comparação com o Campeonato Paulista, outro inchado, o regulamento é até um pouco mais atraente e permite mais reviravoltas. Reviravoltas que são muito improváveis em se tratando de algum time, fora os grandes, já que a fragilidade deles é gritante. Os gramados também não são a maior maravilha do mundo.

No campeonato que não vai ter o Maracanã, o Fluminense é favorito. Tem um bom elenco, não perdeu jogadores de peso, contratou reforços importantes para posições carentes (Souza e Diego Cavalieri) e tem Muricy no banco, técnico acostumado a ser campeão e com grande comando sobre o grupo. Vale lembrar que o Flu joga a Libertadores e, claro, é ela que deve ser priorizada, postura que pode ter reflexos no estadual.

O Flamengo de Luxemburgo e Ronaldinho Gaúcho é candidato, mas tem ainda uma equipe em formação. Tem vários bons jogadores, como Léo Moura, Thiago Neves, Maldonado, a eficiência de Williams e a má fase de Deivid. Se o atacante desencantar, as coisas podem melhorar para o rubro-negro. Resta saber se Luxa ainda tem capacidade de montar um time competitivo, coisa que não faz há muito tempo.

Atual campeão, o Botafogo (na foto acima festejando o título de 2010) manteve Joel Santana e a base que fez um bom Brasileiro, perdendo, de peças importantes, apenas Leandro Guerreiro. Os reforços foram modestos e o time, tecnicamente, está abaixo da dupla Fla-Flu. O entrosamento pode ajudar, assim como a liderança de Joel. Mas, em um primeiro momento, corre por fora.

Entre os quatro grandes, o Vasco é quem começa o ano em uma situação inferior. Fez um Brasileirão mediano, de manutenção na Série A e também não contratou nenhum jogador que possa fazer a diferença. Com um elenco abaixo da média, sem contratações de peso e com rivais em um momento melhor, será uma surpresa se o Vasco concorrer de igual para igual com os demais pelo título.






Crédito da foto: fogonotícias.blogspot.com

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