Dunga foi protegido por Ricardo Teixeira durante seus quatro anos no comando da Seleção Brasileira e foi demitido pelo telefone ontem. Depois disso, o presidente da CBF teceu críticas sobre o nervosismo da equipe no jogo contra a Holanda e sobre o descontrole da comissão técnica. Demitir Dunga, tudo bem. Pelo telefone, não. Fazer críticas via imprensa (vindas de uma pessoa que pouco fala com a imprensa) não é elegante, não é educado. Ricardo Teixeira errou. Não precisava disso. E se reclamou de tantas coisas, poderia ter resolvido o problema antes, tirando o técnico. Não tirou, apostou nele e confiou que o Dunga traria o hexa. Errou, mas poderia ter resolvido internamente.
No dia 25 de julho, ou seja, daqui a 20 dias, um novo técnico estará convocando a Seleção Brasileira que enfrentará os Estados Unidos em amistoso no início de agosto. Não vou entrar na onda de especulação de nomes, mas quem quer que seja terá o desafio não de treinar, mas de montar uma equipe. Tudo pode acontecer em quatro anos, mas, hoje, as opções não são tantas, muitos disputaram sua última Copa e os mais novos valores ainda têm que ser testados. Já poderiam ter sido, mas isso é um outro problema.
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