E o Muricy não vai mais...

A escolha de Muricy Ramalho para dirigir a Seleção Brasileira foi um reconhecimento ao seu trabalho, às suas conquistas, ao seu histórico como formador de equipes e de jogadores. Foi extremamente justo e traria também aos torcedores um motivo a mais para gostar da equipe, livrando um pouco do peso que Dunga trouxe em sua passagem.

Tudo seria perfeito caso.... o Fluminense liberasse o treinador. Imagino que a história não pare por aqui e que novos capítulos sejam escritos. Estranho o fato de Muricy querer e o clube bater o pé. Ele poderia, por exemplo, pagar uma multa rescisória... Mas, enfim, por enquanto, o que sabemos é que Muricy é o quarto treinador, segundo o jornalista Paulo Vinícius Coelho, a recusar ser comandante da Seleção Brasileira. Dino Sani e Oto Glória, em 1970, e Cilinho, em 1987, foram os outros.

Como falei, não acho que a história pare por aqui. Mas mostraram algumas coisas, como o fato de que a CBF não manda tanto assim e que, mesmo em baixa, a CBF acertou, ao escolher alguém ligado diretamente ao futebol local, o que abriria portas para muita gente. Quem sabe o próximo nome tenha esse mesmo perfil.

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