Passeio francês

Tive a oportunidade de rever, depois de um bom tempo, a final da Copa de 1998, entre Brasil e França. E esperei até o fim para apenas constatar o que falei há 12 anos: a França era um milhão de vezes melhor que o Brasil. Se o caso fosse escolher separadamente alguns nomes, o time verde e amarelo poderia até ter mais qualidade. Tinha Ronaldo, Roberto Carlos, Taffarel e o subreconhecido Rivaldo (para mim, o melhor brasileiro em 1998 e em 2002). Mas era um time bagunçado. Reflexo da má preparação e de desavenças na comissão técnica, que incluíram, entre outros fatos, o corte de Romário.

O Brasil perdeu para uma França organizada, metódica e sem salto alto. E, aliás, sem atacantes. Nenhum time pode ser vice-campeão sendo que o rival começa o jogo com Guivarch. Mas, taticamente, muito correta.

Vão falar anos sobre a bobagem que a Nike vendeu o jogo, que a culpa foi da convulsão do Ronaldo, etc. Na boa, Zagallo com aquela conversa motivadora (?) que a amarelinha é isso e aquilo não funciona, a França foi melhor e, se não fossem os craques que citei acima, o time nem teria ido tão longe. Técnico não ganha jogo, mas pode montar uma boa equipe, coisa que o Zagallo passou longe em 1998.

Comentários

  1. Zidane. Se jogasse ele mais o Villa Nova contra o Brasil, ele ganhava. Jogava barbaridade...

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