Parreira para a história


Carlos Alberto Parreira começa a escrever amanhã, definitivamente, seu nome na história das Copas. Vai ser o primeiro técnico a dirigir seleções em seis Mundiais diferentes. Até então, o brasileiro dividia com o sérvio Bora Milutinovic a primazia. Se Parreira tem a seu favor o fato de ter sido campeão mundial em 1994, Bora jamais teve a oportunidade de dirigir seleções do primeiro escalão. E, se levarmos a "disputa" para esse critério, Bora dá de goleada: o sérvio fez bonito à frente de México (1986), Costa Rica (1990), Estados Unidos (1994) e Nigéria (1998), todos participantes da segunda fase. Mal mesmo, só com a China, eliminada de cara em 2002.

Parreira jamais venceu um jogo de Copa por outra seleção que não a brasileira. que dirigiu em 1994 e em 2006. E conseguiu uma proeza única: foi demitido após o segundo jogo pela Arábia Saudita, em 1998. Ninguém conseguiu igualar o "feito". Com Kwait (1982) e Emirados Árabes (1990), também só papelões.

E o brasileiro vai conseguir, na minha opinião, mais um feito: vai ser o primeiro técnico a não conseguir classificar um dono da casa para a segunda fase. A África do Sul não tem bola para tanto. Empolgações à parte, a preparação foi confusa e eu não confio no trabalho de Parreira. Acho que não passa de um empate amanhã contra o México. Para completar os meus palpites, a França vai suar, mas vai vencer o Uruguai no segundo jogo do dia.

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