O problema Elano


Bastou o fato de os jogos terem saído de cena para começarem as especulações e notícias sobre contusões e contundidos. Faz parte. Como faz parte de qualquer conversa, bate-papo ou mesa redonda a ausência de Elano contra a Holanda. O jogador do Galatasaray mostrou, em dois jogos da Copa, que não sentiu o peso da competição, ao contrário de Julio Baptista. Os dois são jogadores eficientes, importantes para o grupo e para o esquema do técnico. A diferença é que Elano foi bem quando jogou e sempre foi titular com Dunga.

Uma coisa é ficar sem o jogador contra Portugal, quando o Brasil já estava classificado, e contra o Chile, um time de baixíssimo nível. Contra a Holanda, o buraco é mais embaixo e cabe aqui, mais uma vez, a constatação de que a seleção foi mal convocada. As opções de banco não cumprem a mesma função de vários titulares, Elano incluso.

Será um teste para o treinador, que terá que montar um esquema diferente contra uma seleção de primeiro nível. Ele parecia que tinha encontrado a solução com Ramires, mas este foi infantil ao tomar um cartão amarelo tolo contra o Chile. As opções rarearam.

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