Nitidamente o Brasil mostrou evolução na partida contra a Costa do Marfim. Para mim, graças a uma atitude: trabalhar com Luís Fabiano. O atacante do Sevilla, que ficou isolado e foi pouco aproveitado pelo time no jogo contra a Coreia do Norte, foi, enfim, acionado. E aí mostrou que é artilheiro mesmo e que pode fazer a diferença no restante da Copa. E, para fazer a bola chegar ao atacante, um jogador precisa entrar no jogo. Kaká entrou. Fez menos do que se espera dele, mas o suficiente para dar o passe para dois dos três gols brasileiros. Mas errou ao cair na provocação marfinense, foi infantil e mereceu a expulsão. Um descontrole jamais visto. Lá atrás, Lúcio foi o dono do jogo. Mas é sempre bom ressalvar que dois gols em dois jogos nunca é bom.
Se parte do time melhorou, tem uma turma que ainda não estreou na Copa e que pode comprometer. Michel Bastos é limitado e reservas como Daniel Alves entram em campo e mostram um desempenho aquém do esperado. Contra Portugal, é uma boa chance de testar Gilberto na lateral (não que o jogador do Cruzeiro seja um extraclasse, mas é mais experiente e pode fazer o básico, sem dar brechas), Robinho como meia e Nilmar no ataque.
Quem surpreendeu ontem foi o Felipe Melo. Jogou muito, robou todas as bolas e ainda foi separar a briga do Kaká! Deve ter trocado de corpo com o 10, pelo jeito.
ResponderExcluirDizem que foi ele quem falhou no gol de Drogba, mas o atacante passou no meio dos dois zagueiros do Brasil. Não acho que a falha tenha sido dele.