Ajustes contra o Zimbábue

Comercializações à parte, o momento pré-copa deve ser mesmo para ajustes nas equipes. Obviamente que o Zimbábue não mediria forças com a Seleção Brasileira, apesar de ter surpreendido e até criado algumas chances de gol no primeiro tempo. Exatamente pelo fato de servir como ajuste e ainda mais por estarmos a dez dias da Copa, é melhor jogar com equipes mais fracas do que contra figurões. Se por um outro lado, o teste é mais fraco, por outro não expõe os atletas a um tipo de jogo mais pesado. Isso, na verdade, deveria ser feito antes pelo Brasil, ao invés de deixar o mercantilismo tomar conta e sair jogando contra bambalas da vida.

E, claro, nem tudo dá para ser levado a sério na partida de hoje. Júlio Baptista fez um passe magistral de calcanhar no lance do terceiro gol brasileiro. Se fosse o Messi, teria gente falando que é gênio, etc. e tal. Mas se não fosse contra o Zimbábue...

Por outro lado, simplesmente patético o chilique de Felipe Melo, que trocou empurrões com um jogador africano por causa de um lateral. Desequilibrado, o volante da Juventus é um prato cheio para as provocações dos rivais. Dunga que fique de olho.

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