As camisas que o Liverpool vai usar nesta temporada


O Liverpool vai estar de cara nova nesta temporada. Na verdade, de cara bem diferente. Depois de uma ótima parceria com a Adidas, que começou em 2006, os Reds terão seus uniformes produzidos pela empresa norte-americana Warrior Sports, que vai pagar nada menos do que 25 milhões de libras pelo contrato, recorde da história da Premier League. A Adidas pegava ao clube 12 milhões de libras. Até então, o Manchester United era dono do maior contrato, ao receber 23 milhões de libras da Nike. Confira neste post especial minha análise dos três uniformes que o clube vai usar a partir de agora.





Mas quem é a Warrior Sports? A empresa faz parte do grupo New Balance, sediada em Boston, nos Estados Unidos, e muito mais conhecida pelos tênis que produz há décadas. O investimento no Liverpool tem muitas chances de ter retorno garantido. O clube pentacampeão europeu é o quarto no ranking de vendas de camisa em todo o planeta, atrás apenas de Real Madrid, Manchester United e Barcelona.


Depois de pipocarem várias imagens das possíveis novas camisas do Liverpool, que demorou até um pouco para divulgar os modelos oficiais. A maior novidade é a volta do liverbird, mítico pássaro símbolo da cidade de Liverpool, que antes ficava dentro do escudo, abaixo do detalhe dos portões Shankly, do estádio de Anfield, com os famosos dizeres "You'll Never Walk Alone". A decisão de usar o liverbird é um retorno ao modelo que a equipe multicampeã dos anos 1970 e 1980 usou. 




A troca de fornecedor de material esportivo em uma equipe sempre gera muita expectativa. Vai ser mais bonita que a anterior? Será que vão repetir o template já usado em outros times? Essa marca é melhor que a antiga? Essas são só algumas perguntas. Surgem muito mais.



Quando o uniforme já é bonito, a expectativa aumenta. Superar um belo desenho de uniforme é sempre um grande desafio. O que dizer em uma troca de uma marca famosa e consagrada no futebol, por uma ainda não muito em evidência? Frio na barriga.

Mas o resultado da primeira camisa é espetacular. Uma camisa num corte tradicional, gola polo e sem detalhes brancos. Marca, patrocínio e escudo solto sem o box, todos na mesma cor dão leveza ao uniforme. Na parte de trás da camisa, abaixo da gola uma referência aos 96 torcedores mortos no "Desastre de Hillsborough", em 1989, na semifinal da Copa da Inglaterra contra o Nottingham Forest.



A expectativa maior passou a ser em relação ao uniforme reserva. E ele vai manter o tom dos últimos anos, ou seja, vai ser preto. Só que, ao contrário dos últimos modelos, feitos pela Adidas, a Warrior não fez uma camisa das mais bonitas, com um desenho cinza muito estranho. O short também ficou esquisito, como pode ser conferido abaixo, ganhou uma faixa cinza na perna esquerda, logo acima de uma listra vermelha. 



Já o uniforme de goleiro, como pode ser conferido abaixo, nada de novo, mas a combinação do amarelo com os detalhes pretos caiu muito bem. Só não achei que precisava desses detalhes vermelhos. Resumindo: se foi bem no uniforme titular, a Warrior ainda vai ter que mostrar ao que veio nos trajes reservas.




A derrapada aconteceu na terceira camisa. Até entendo o uso de cores diferenciadas até por motivos mercadológicos ou até comemorativos. Mas um desenho bizarro nas mangas, uma gola laranja e um tom estranho, roxo, produziram algo que vai ser difícil de digerir. Se na camisa reserva a Warrior deixou dúvidas, na última, ela errou feio. Ainda estou tentando entender. Prefiro ficar com a imagem apenas da principal.





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