Favoritismo alemão

Depois que a Copa América virou uma Eurocopa (com o Uruguai como convidado), chegou a hora de ver que tem realmente um time de chegada. As apostas do momento recaem sobre a Alemanha, time com maior tradição, frieza e tudo aquilo que sempre ouvimos falar sobre os alemães. A diferença é que, desta vez, isso tudo vem acrescido de técnica e futebol vistoso. O processo de renovação que começou depois da Copa de 2002 e que colheu resultados razoáveis em 2006 (3º lugar, em casa), chega a um ponto interessante em 2010. Reflexo do renascimento do futebol alemão, como já foi notado na chegada do Bayern à final da Champions League com um monte de gente que agora faz sucesso na África do Sul.
A contusão de Ballack no último jogo da temporada pelo Chelsea mostrou que Joachim Low tem estrela. Sem o meia, que agora vai jogar no Bayer Leverkusen, a Alemanha ganhou em velocidade e deixou de ter um time cadenciado para ser uma equipe de toques rápidos e envolventes. E com técnica. Além dos até então pouco conhecidos Muller e Ozil, cresceu a bola de Schweinsteiger, fundamental tanto na transição do meio para o ataque como na proteção à defesa. E vão ser páreo duro em 2014, mais maduros e entrosados.
Vai fazer um jogo duríssimo contra a Espanha, do grande David Villa. Nessas horas, a camisa joga, mesmo. Por outro lado, no mesmo confronto, pela Eurocopa, deu Espanha, na final. Mas isso foi há dois anos, quando esta Alemanha ainda estava em formação. Chance da Fúria provar se tem mesmo essa bola toda.

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