Tédio italiano


Jogo da Itália na Copa do Mundo é certeza de tédio. Defensivo, burocrático, mas historicamente eficiente. O time deste ano pode seguir o mesmo caminho que já levou a Azzurra aos títulos, apesar de eu não acreditar, já que se trata, basicamente, de um time envelhecido e sem jogadores tecnicamente acima da média, como Del Piero e Totti. Isso ficou nítido hoje contra o Paraguai, que perdeu uma chance de matar o jogo quando vencia por 1 a 0 e acabou sofrendo o gol de empate. Acho que a Itália, arrastando, chega até as quartas. Depois, só sorte.

No outro jogo de destaque desta segunda-feira, ficou nítido que a Holanda com Robben é um time e que sem ele é uma equipe pior. Van der Vaart está alguns degraus abaixo do jogador do Bayern. Ainda assim, a Laranja foi superior o tempo todo. Com Robben, vai dar trabalho.

Algo que me impressionou hoje foi a fragilidade de Camarões. Um time com vários jogadores rodados e com experiência nas principais ligas europeias não pode ser batido pelo Japão, que é fraquíssimo. Do jeito que as coisas vão, só Gana vai representar a África na segunda fase.

Palpitão para amanhã: o título de pelada da Copa terá um sério concorrente no jogo entre Nova Zelândia e Eslováquia. Os europeus vencem. Portugal e Costa do Marfim é o jogo mais interessante do dia. Empate. O Brasil vencerá, com menos facilidade que imagina, a Coreia do Norte.

Comentários

  1. Fred,

    O problema da Itália é mesmo falta de material humano. Renovar uma seleção que pratica um futebol historicamente pobre não é tarefa fácil. Com uma liga invadida por estrangeiros fica complicado revelar um número maior de jogadores com qualidade. Veja que a Inter, campeã italiana e européia, jogou a final da CL sem nenhum italiano. Materazzi entrou no final da partida.

    A Itália está em um nível inferior à seleções como Holanda (que jogou pro gasto e apenas por 45 minutos), anos-luz da Espanha (que tem um meio-de-campo que ataca e defende como nenhuma outra seleção) e até mesmo da Alemanha (Ozil deitou e rolou contra a Austrália). Pode até chegar longe, mas será mais por conta da sorte do que talento mesmo.

    Concordo em relação á Nova Zelândia e Eslováquia apesar de Uruguai e França terem protagonizado uma partida de como não se deve jogar futebol.

    Aposto na Costa do Marfim. Não vejo qualidade na seleção portuguesa. É só o Cristiano Ronaldo. E Felipão já não está mais no comando. Ele criava o diferencial da seleção portuguesa. É um técnico que entende do riscado e atua como um motivador como nenhum outro.

    Já o Brasil precisa golear com todo respeito à Coréia do Norte. Menos do que 4 a 0 será derrota!

    É isso, caro amigo!

    Galaços!

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  2. Gustavo, sobre a Itália, é bom lembrar que jogo feio também pode ser vitorioso e não tem nenhuma regra no esporte que não permita a feiúra, hehe. O futebol pobre, sem sal, etc., não é tetracampeão de graça.
    Abraços e obrigado por seguir o blog!
    Críticas e sugestões são sempre bem vindas por aqui!
    Valeu!

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