Parreira não se emenda


É difícil não ter simpatia pela África do Sul. Mas quando eu olho para o banco de reservas dos caras e vejo o senhor Carlos Alberto Parreira, me dá uma preguiça... Ultrapassado, dá poucas opções de mudanças táticas às equipes que dirige e, desta vez, nem tentando ser defensivo, consegue sucesso.
A cada dia que passa, Parreira se aproxima de colocar seu nome na história. A África do Sul dificilmente irá se classificar para a segunda fase e ele ficará marcado como o primeiro técnico a não conseguir colocar um anfitrião de Mundial na etapa seguinte. O time já não era grandes coisas. Com um técnico fraco, azedou de vez. Foi, também, a primeira derrota em uma fase inicial de um dono da casa desde que os Estados Unidos perderam para a Romênia, em 1994.

Por outro lado, espero que a vitória categórica por 3 a 0 marque uma mudança no Uruguai, bicampeão do mundo e berço de vários craques. O time ainda é limitado, depende demais de Forlán, mas pode, na base da garra, aprontar das suas na Copa. Pode, por exemplo, cruzar o caminho da Argentina na próxima fase. Um renascimento uruguaio é ótimo para o futebol. Não custa lembrar: a última vitória deles em Copas foi em 1990...

Palpitão de amanhã: vitória da Argentina sobre a Coreia do Sul, passeio da Nigéria contra a Grécia e surpresa mexicana para cima da França.

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