Só restam quatro na Champions League!



Juro que eu cogitei uma surpresinha nos últimos jogos de volta pelas quartas de final da Champions League, que aconteceram ontem. Mais na Alemanha do que na Inglaterra, para falar a verdade. Mas o que realmente ficou comprovado é que o Tottenham tem que ter mais rodagem européia para poder avançar mais em competições continentais, que a Internazionale vive uma fase de transição, que o Schalke 04 pode sonhar, sim, em surpreender mais e que o Real Madrid, com Mourinho no banco e Cristiano Ronaldo no ataque, é super candidato a azedar a vida do rival na semifinal.


Em Londres, o Real controlou o jogo e foi ajudado pelo Tottenham, que não foi tão incisivo assim e de mostras claras de que não tinha forças para reverter a goleada de 4 a 0 sofrida em Madrid. Quando tudo caminhava para um monótono 0 a 0, Gomes colaborou e levou um frangaço no chute de Cristiano Ronaldo, cheio de efeito. Classificação justa. Agora, é Real contra Barça, com o primeiro jogo daqui a duas semanas em Madri. Prognóstico quase impossível de fazer. Sábado eles jogam, também em Madri, pelo Campeonato Espanhol. Na quarta, decidem a Copa del Rey em Valencia. Goleadas ou grandes viradas podem influenciar e muito os jogos pela Champions. Hoje, o Barcelona, como equipe, é mais forte. Mas, além da rivalidade, o Real é um time treinado por Mourinho, algoz do Barça com a Inter na última temporada, e com jogadores capazes de decidir jogos.


Na Alemanha, um ex-madridista mostrou que tem a cara da Champions League. Raúl comandou o mediano time do Schalke, que mostrou trranquilidade para eliminar a atual campeã Internazionale, em quem eu cheguei a apostar que poderia fazer o milagre de vencer por quatro gols de diferença. O time de Glesenkirchen comandou a partida, abriu o placar (com Raúl, claro), não se abalou com o empate no segundo tempo e fez 2 a 1 com bela assistência de Raúl. Veja os detalhes do jogo na arte de Frederico Machado, logo acima.


Estreante em semifinais, o Schalke vai encarar o Manchester United, com primeiro jogo na Alemanha. O Manchester é um time mais rodado, metódico, capaz de ser campeão só ganhando de 1 a 0. Tem peças como Van der Sar, Giggs, a dupla de zaga Vidic e Ferdinand, o rei das assistências Nani e Wayne Rooney, que pode decidir. De quebra, a eficiência de Evra e Scholes, a boa fase de Berbatov e o comando de Alex Ferguson. É favorito, mas não vai ter moleza. Pena que a gente vai ter que esperar duas semanas para ver esses jogões. Difícil de apostar, mas se tivesse que colocar algumas fichas, as colocaria em Barcelona x Manchester na final de 28 de maio em Wembley. O estádio inglês, aliás, já recebeu cinco finais. Veja os vídeos delas aqui.

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